Aos 26 anos, de volta ao seu país, Nobel realizava um dos testes rotineiros quando uma explosão inesperada acabou matando seu irmão caçula. O acidente despertou a preocupação do governo, que o proibiu de seguir com as pesquisas. O cientista não se deteve e continou até que, finalmente, chegou à forma pastosa da nitroglicerina. Essa descoberta resultou na invenção da dinamite e do detonador, inicialmente utilizados para auxiliar em grandes construções, como túneis e canais, por exemplo.

Além desse invento, Alfred Nobel registrou mais de 350 patentes, muitas delas não relacionadas com explosivos. Mas foi a fabricação dos artefatos que fez dele uma pessoa muito rica e influente no mundo todo. Ao fim da vida, ficou muito abalado quando constatou que sua principal criação estava sendo usada como arma de guerra, então decidiu deixar em testamento que a sua fortuna fosse destinada à uma organização que promovesse a paz no planeta.

Quatro anos após a morte do cientista, em 1900 surgiu a Fundação Nobel, responsável até hoje por uma das premiações mais importantes da história. Curiosa e contraditoriamente, Alfred odiava receber homenagens durante toda sua vida e uma das poucas de que se orgulhava era a Ordem Brasileira da Rosa, concedida pelo imperador Pedro II.

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